1.5.06

o braço lento puxou a cadeira escura e sentiu-a deslocar-se por entre as sombras da sala. lia-lhe os contornos apenas pelo leve brilho das arestas de madeira pintada a que cheirava o ar gasto que respirava. sentou o peso do corpo. os olhos tornaram-se humidos ao olharem perdidos para o nada. nao me lembro do mundo há horas. nao me lembro de ti há horas. Há horas em que morro um pouco mais depressa. Dormiu

2 comments:

betinha said...

relia-te agora ao som de Tracy Chapman. a combinação é perfeita para que a mente saia do corpo por momentos e faça uma pausa no filme do quotidiano. embora ambos falem tão "simplesmente" desse mesmo... :) a magia está no dizer tão "vosso". :) conta-nos mais, conta! ;)**

r. said...

adoro os teus comentários ;)