30.8.05

Little child

Looking trough your eyes
Assailant in your soul
Found so much love inside
Thought you could save us all

The sweet sound of your lips
Reminds me of those days
When you childly sang your heart
In love stories and lullabies

Cherished dreams we had
Back in the age of ten
Our hands and heads were small
And yet, the size of the world


r.

5.8.05

Talvez todos achemos que não temos total controle sobre nós, sobre a dimensão física que nos completa, que nos apresenta ao mundo dos iguais, como fronteira entre o mundo de dentro e o de fora. Penso nisto, quando de mim fujo e ao longe me vejo. Por vezes sinto a falta de ligação entre o que sou e o que mostro. Não, não, não o que mostro, mas o que se vê. Sinto por vezes uma prisão, um invólucro desajeitado que comigo coexiste, que suja de frio distante e bruto as cores macias e ternas de que pensamos ser feitos.

Invejo os que não vêm para além de si. Os que não duvidam, os que têm sempre certezas. Invejo as coisas que não pensam e apenas existem, porque para elas existir resume-se a não pensar sequer se existem.