29.3.10

(scene)

(ouvem-se vozes turvas, de repente, duas ou três falas perceptíveis)

(figurante 1) - 1, 2, 3, experiência.

(figurante 2) - só um minuto.. ok, sim, essas teias de aranha aí... lá atrás outra... hmm hmm, ok, acho que está.

(figurante 1, batendo palmas) - Bom trabalho pessoal. Continuamos amanhã, deixem isto arejar um bocadinho que já cheira a mofo.

(volta tudo ao silêncio)
(scene)

15.11.09

é tão bom deixar entrar tudo pele dentro,
é tão bom a vulnerabilidade e o aperto,
e sentirmo-nos a avançar, a crescer, a sorrir a cada nova experiencia.

Como uma criança que acabou de perceber que aquela imagem familiar afinal era a sua própria cara reflectida no espelho.



Mas o melhor mesmo é perceber que continuamos cá, tão crianças como sempre fomos, introvertidos, extrovertidos, altos, magros, gordos, azuis, amarelos, cor-de-rosa, mal-humorados, bem-humorados, com energia, sem energia, a falar pelos cotovelos ou calados.. Mas continuamos cá. E isso é o mais importante, independentemente de às vezes parecer que não estamos. Mas estamos mesmo cá.

24.11.08

E sentir aquela alegria de estar de bem com a vida, de sorriso estampado no rosto, apesar do frio, apesar da chuva que ameaça as pedras da calçada, lá fora

zero

é bom recomeçar.
é bom sentir quando as pequenas coisas falam connosco,
quando nos pedem de novo que falemos delas.

é impossível continuar indiferente, ser indiferente.

a vontade.
dos momentos desenhados de uma alegria pura e esgotante,
que nos tocam a face num beijo quente e aveludado, como quem diz
boa noite, agora já podes adormecer, agora está tudo bem.

aqueles momentos de comunhão com a pureza despida das palavras.

19.3.08

apetece sempre viajar.
apetece sempre viajar por mundos só nossos como apetece ao nosso corpo respirar.
apetece o tempo e a esperteza para o fazer nas palavras mais bonitas,
naquelas que a língua vai pensando ao moldar-se no aveludado da rima.

estou em falta para comigo.

espero pela noite para retomar a escrita.
eu e tu,
as estrelas que te pintam o corpo,
o vento...
que acolhe os desatinos do dia e as memórias boas da viagem.

para chegar um pouco mais longe todos os dias:
para chegar um pouco mais perto,
todos os dias.

tudo para que no fim o mundo seja apenas o que sempre foi,
mas um pouco mais nosso.

2.9.07

http://videos.sapo.pt/T00WEHnSAIwwwjz9OD9G

Os webdisódios do David Fonseca. Bons. Muito bons, Percebe-se como as melodias da vida são todas as que no rodeiam e esperam por ser encontradas no dia-a-dia.

28.8.07

Carissimos,

com o fim de uma etapa e com o mundo do trabalho e do dinheirinho ao fim do mês à porta, começam as primeiras movimentações para a integração na exploração e trabalho precário dos primeiros anos enquanto arquitecto. espreitem 'aqui' e opinem sobre tudo. se detectarem erros ou má adaptação às vossas resoluções e monitores comuniquem.

Um muito obrigado.
A gerência

12.8.07

a brisa ténue do luar arrefecia a terra quente que o dia gastou.
Lá longe, conversavam entre si as pingas brancas da noite, desinteressadas do mundo que uma noite abraçaram e as aconchegou ali. E eu pensava no silêncio simples das coisas simples que me rodeavam, pensava nos sons que compunham aquele silêncio. Pensava nos silêncios que os pinhais e a brisa ténue desenhavam ao dançarem juntos na noite.

E nesse preciso momento, nesse instante de paz que não tem minutos nem segundos, que não tem tempo porque nem a nós pertence, nessa fracção de nada e de tudo e das estrelas e da brisa e dos pinhais, pensava em ti e no que dirias da brisa ténue do luar, da conversa intermitente das estrelas e da dança suave que nos envolvia na noite.

21.6.07

e também já não há paciência para ver isto sempre parado...

só mais um ou dois mesinhos

4.4.07

Já não há paciência para a auto-promoção da rtp.

21.3.07

The light was leaving
in the west it was blue
The children's laughter sang
and skipping just like the stones they threw
the voices echoed across the waves
its getting late

It was just another night
with the sun set
and the moon rise not so far behind
to give us just enough light
to lay down underneath the stars
listen to papas translations
of the stories across the sky
we drew our own constellations

The west winds often last too long
the wind may calm down
nothing ever feels the same
Sheltered under the Kamani tree
waiting for the passing rain
clouds keep moving to uncover the scene
stars above us are chasing the day away
to find the stories that we sometimes need
Listen close enough
all else fades
fades away

It was just another night
with the sun set
and the moon rise not so far behind
to give us just enough light
to lay down underneath the stars
listen to all the translations
of the stories across the sky
we drew our own constellations

Jack Johnson
Constellations



Apetece voltar a perder os fins de tarde nisto

28.2.07

até breve

Ah! E com isto assim tão bonitinho até dá vontade de actualizar mais vezes. Sou quase dono do meu tempo outra vez. Está p'ra breve

Após várias experiências para o novo look deste espacinho, acho que consegui alguma coisa.

a gerência

25.2.07

não sei se já disse isto alguma vez aqui... mas detesto - detesto mesmo - pessoas sem sentido crítico de si mesmas. Pior ainda quando se acham mais inteligentes do que os outros, quais figuras mitológicas prestes a salvar o mundo ou a revolucionarem qualquer coisa, tudo o que fazem tem de ser novo, melhor, mais além. Viva a medianidade das coisas. Viva não ser mais do que ninguém e apenas ser.

(viva conseguir arranjar 5 minutos de Domingo sem estar a trabalhar para os outros)

24.2.07

Je suis très célèbre

Mãe estou na rtp2

(sim sou o gordinho simpático.. mas tirem os 5 Kg da praxe ok?)

6.2.07

para ti

Com um dia de atraso mas há muitos a amar-te

Parabéns a nós

1.2.07

Este vosso "pequeno rapaz erre" junta-se aos movimentos do proletariado bloguistico iniciados por este senhor. A sua associação ao acto da greve geral efectua-se, no entanto, nos seguintes moldes: por falta de tempo para tudo o que me é solicitado neste momento, recorremos ao direito de greve presente na constituição para nos batalharmos por um novo regime de tempo. Por força maior tem-se abdicado das coisas boas da vida, nas quais se inclui a actualização em tempo deste espaço. Assim, da nossa lista de exigências consta a proposta de alteração do actual regime opressivo em vigor do dia da vegésima quarta hora, exigindo a sua alteração para o novo horário que o de 48h trará. Desde já nos mostramos receptivos a uma contra proposta no caso de esta não ser nunca e em qualquer circunstancia inferior ao meio termo das 36 horas diárias.

obrigado
os representantes eleitos por maioria de braço no ar

21.11.06

entre nós e o mundo,
chovem doces e suaves os silencios cumplices da noite.
e no ameno do teu aconchego, abrigo-me no quente apetecer dos teus beijos.

8.11.06

e quando não estás,
relembro-nos e sorrio

7.11.06

2:

dois anos correram por entre as linhas antes desta.
de todas recordo um pequeno momento de libertação e entrega.
de todas recordo os que nelas fui e todas me recordam quem sou.

S
abe bem o reencontro

19.9.06

reitero a vontade e o pedido de outros intervenientes sobejamente conhecidos na blogosfera mundial e quiçá nacional, deixando aqui um link para o futuro blog da rita

Já vi o documentário do Al Gore.
Os dinossauros não eram suficientemente desenvolvidos para desviarem um meteorito e evitar a sua própria extinção... Se estamos a caminhar para o nosso fim de uma forma tão acelerada, isso não nos torna muito mais inteligentes do que aquelas ossadas que encontramos nos museus.

16.9.06

Teatrinho




Era uma vez...
Uma embalagem de cartão e o simpatico boião. Um dia, conheceram uma garrafa de água comum e uma lata de atum. Elas foram para o ecoponto amarelo dizer: "o meu futuro será muito belo!" Para o azul foi o cartão com um grande sorrisão! O boião foi para o verde - co'a breca, o que se passou nao lembra ao careca!

O boião de compota, agora é uma garrafa... toda janota!

O cartão e o plástico reciclado, sao os mais jeitosos lá do mercado!
E a lata de atum, quem diria, hoje é paralamas na bicicleta da minha tia!


Sem dúvida, o melhor anúncio do momento da Tv portuguesa

10.9.06

hoje o título é um pedido

dança comigo bem devagar até ser dia

You are so good to me

And your love is the inspiration
That i need
Writting songs for you
Is the way i find to thank you for this
Face to music, dance to the music
Now i hear the sound of music
And your kisses take it closer
To perfection
You are beyond the imagination
We are the dream team
You are so good to me
You are so good to me
And i hope to give you back
The piece of light
That you give to me
And it feels like bossa nova
By jobim
The solution to my dilema
You are my girl from ipanema
Inspiration for my samba
In slow motion
You are the top, you are my devotion
My slow motion bossa nova dream


Slow Motion Bossa Nova
Celso Fonseca e Ronaldo Bastos


6.9.06

Luz sai da frincha, é manhã
Sei que o dia já desarvora
Chave dos sonhos na mão
Olho-te e vais embora

Sais pela rua velo
Sinto a brisa do teu corpo perto
Chave dos sonhos guardei
No quarto já deserto

Passei a noite em claro
Passei p´la noite em ti
E
abri com a chave dos sonhos
A porta e a varanda que em
sonhos abri

São mais confusas agora
As imagens
que em ti eu tocava
Eram do sonho ou de olhar
O que
o prazer mostrava ?

Chave dos sonhos na mão
Entrarei em qualquer fechadura
P´ra lá da porta, o
melhor
É sempre da aventura

Guardo com a chave
dos sonhos
Segredos que o corpo merece
Se alguém não
quis arriscar
Então que o não tivesse

Ontem
arriscaste mais
Do que uma simples coisa exigia
Deste-me a chave dos sonhos
O caos e a harmonia


Chave dos Sonhos, Sérgio Godinho

10.8.06

20.6.06

vamos falar de quem eu vi hoje ;)

19.6.06

menina bonita
dos olhos de amêndoa
desculpa não lhe gostar
por toda a fofoca
eu sei que me gosta
e não quero lhe magoar
por isso eu tento
com esse lamento
você possa me perdoar
por carta ou por nota
eu sei que é batota
mas não tem mais como deixar
e se isso não chega
para que você veja
que nao a estou a ignorar
pois fique sabendo
que eu a entendo
e também sei como é dificil amar

cantando a verde e amarelo