9.1.06



dono das ideias escuras,
profundas, como as cantigas tristes,
nao sei por quem ainda procuras
quando só tu em ti existes.

moldas palavras que choram
vidas que podias ter sido
esperando em sonhos que foram
memórias de um tempo perdido.

com este punhal te trago à vida,
enterrando-to bem fundo no peito.
que pelo rasgar da carne te doa
e pela dor te levantes do leito.

r.

1 comment:

Anonymous said...

que de mansinho chegues pela chuva,
e de mansinho inundes o vazio que então deixaste,
oco perdido no teu sentir e no meu ser.

e tu sorriste... sorriste porque finalmente te compreendia