13.3.06

às vezes gostava de ser mais assim, sem sonhos, sem desassossegos, morando todos os dias numa rotina superior a mim. mas quero ser coisas que nao tenho, quero ver coisas que nao vi, quero falar numa lingua que nao sei, quero saborear coisas das quais nem sei o nome. Todos somos um pouco egoístas.

10 comments:

betinha said...

não vejo no sonho qualquer egoísmo. vai! voa e volta mais cheio, mais feliz, mais vivido, mais completo, mais realizado, mais Tu! o teu sorriso contagiará o meu, e não vejo nisso qualquer egoísmo... :)

r. said...

uma super beijoca do tamanho de todas as estradas juntas daqui À holandia!!!!! muxmuxmuxmuxmuxmuxmux

sandrovscky said...
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Anonymous said...

desculpa se por um momento duvidei da tua vontade de voar... se calhar não te conheço assim tão bem!

espero mesmo muito que vás, que voes, que ganhes, que te iludas, que batas com a cabeça e te voltes a erguer, que chores e rias e que tenhas saudades quando fores e quando voltares e que por nenhum momento duvides que estou aqui!

beijo

sandrovscky said...

arruma o saco dos sonhos e viaja por outros cheiros e sabores!... "e volta mais TU"!:)

e daqui para a frente remeto para a rita... que não podia ter sido mais clara!... e sensata (cm sempre:))! :D

Um grande beijo meu amor!

r. said...

estás mais que desculpada pim!
peuga: bababababababababababa
:P

brigadooosss

Anonymous said...

não é da minha autoria, é uma pena.
e mais uma vez, é uma pena, porque me vou estrear no teu blog com algo que não me pertence.
Mas que já sei de cor e salteado e por isso, de outra forma, pertence-me.
Creio que vem a propósito.
Devia pertencer a todos.


enjoy :)



Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!

Pablo Neruda

r. said...

Tão bonito.
Nao conhecia! É sem sombra de dúvidas também um pouco teu

betinha said...

lindo... acho que conhecia mas palavras assim, que nos deixam sem palavras, nunca se lêem demais. :)

beijinho grande p a nossa Lets a espalhar a alegria de viver além fronteiras! ;)

sandrovscky said...

Não podia ter sido melhor esta estreia...!:D Bonito e muito muito teu!;)

Beijo grande "excêntrica"!

PS: ando a repetir os comentários dos outros... mas tenho chegado atrasada... :S